Mauricio Poeta

28 de março de 1955
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Mãe Aparecida

E do escravo, quebraram-se
correntes,
A liberdade fez- se santa a
tantas vidas;
E cura almas, cura as dores,
cura vidas,
Nasce a fé e a esperança
destas gentes!

Não há lar, de sofrimentos, e
feridas,
Onde não haja terço aberto e fé ardentes,
Rezam Marias nos berços dos inocentes,
E aos filhinhos clamam elas por suas vidas;

Tão perto, junto às dores
mais urgentes,
Tu és a mãe! És dum divino
sentimento!
E intercedes em socorro
aos penitentes.

Sabes das dores, dos humildes
filhos teus,
És o milagre que cura, e salva, ao rebento,
Nossa Senhora, rogai por nós, Oh!
Mãe de Deus!
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