O rosto escuro em pontos mil furado.
Se lhe move da boca em derredor.
Não consegue um segundo estar calado
E é de S. Paulo o tagarela-mor.
Traz, de nascença, o todo avelhantado
De um macróbio infantil e, — coisa pior. —
Dá idéia de que já nasceu usado
Ou de que foi comprado no belchior.
Tudo nele é exagero, até a atitude
De saudar elevando o diapasão:
'Nobre amigo! Mui fuerte e de salude?'
No mais é um excelente amigalhão.
Mas que voz! É o falsete áspero e rude
De um gramofone de segunda mão.