Na tua mão, sombrio cavalleiro,
Cavalleiro vestido de armas prêtas,
Brilha uma espada, feita de comêtas,
Que rasga a escuridão, como um luzeiro.
Caminhas no teu curso aventureiro,
Todo involto na noite que projectas...
Só o gladio de luz com fulvas bétas
Emerge do sinistro nevoeiro.
--«Se esta espada que empunho é coruscante,
(Responde o negro cavalleiro-andante)
É porque esta é a espada da Verdade.
Firo, mas salvo... Prostro e desbarato,
Mas consólo... Subverto, mas resgato...
E, sendo a Morte, sou a Liberdade.»